segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

THE OC: A DESCOBERTA DO ANO

31.12.07. Último dia do ano, tempo de contabilizar determinadas coisas. Assim sendo, vamos a elas! Foram 124 grandes filmes (longas metragem) vistos, contra cerca de 30 dos mais curtinhos, o que faz com que minha experiência cinematográfica anual fique longe não só de minha meta pessoal de 200 filmes, como também do placar anterior, que contabilizava cerca de 180 produções vistas e revistas durante o ano de 2006.
Em compensação, os números aumentam quando relacionados à telinha. Foram 18 temporadas completas que incluem LOST, HOUSE, DESPERATE HOUSEWIVES, GREY’S ANATOMY, WILL & GRACE, DAWSON’S CREEK, FAMILY GUY, OS SIMPSONS, SIX FEET UNDER, e por último aquela que considero a revelação do ano (um pouco que tardia, pois a série teve sua última temporada exibida recentemente). THE OC é o meu destaque de 2007, não só por seu cancelamento em sua melhor fase criativa, mas por ser uma série teen que dialoga bem com diferentes públicos, sem jamais se esquecer de como tratar seu público alvo (ou seja, como adolescentes e não como idiotas, algo que as séries teen geralmente têm certa dificuldade em fazer).
Surgindo como um hit junto ao público e a crítica no ano de 2003, THE OC tornou-se conhecida graças a seus personagens carismáticos, seus diálogos espertos e sua trilha sonora pop alternativa. Sua má fase veio na 3ª temporada, quando negando seu ingrediente de maior potencial (seu humor sarcástico e ácido), THE OC assumia um caráter absolutamente melodramático que viria a culminar num dos poucos acertos da temporada, apontado também como um dos principais motivos para o final da série: em seu 72º episódio, THE OC dava cabo da vida de sua própria protagonista, a problemática Marissa Cooper (Mischa Barton), uma personagem trágica que teve um final condizente com seu desenvolvimento na série.
Em sua 4ª temporada, THE OC retornava criativamente renovada, mas com seus dias de existência contados. Assim, acompanhamos os passos finais de cada personagem, especialmente do trio protagonista, agora prestes a entrar na fase adulta. Enquanto Ryan (Ben Mckenzie) e Summer (Rachel Bilson) se vêem obrigados a seguir adiante após a morte de Marissa, Seth (Adam Brody) amarga dúvidas não só quanto à futura profissão, mas quanto a seu relacionamento com Summer. Em meio a tudo isso, Julie Cooper (Melinda Clarke, uma das melhores coisas da série), amparada pela família Cohen, tenta reconstruir sua vida após a morte da filha, e a divertidíssima Taylor (Autumn Reeser) finalmente ganha espaço próprio na trama, sendo uma das grandes responsáveis pela revitalização da série.
Assim, a história de Ryan Atwood, o garoto pobre adotado pelo promotor público Sandy Cohen (Peter Gallagher), chega ao fim, destacando-se mais por tratar de temas universais, como a relação entre pais e filhos e as dificuldades da passagem da adolescência para a idade adulta, do que por narrar a trajetória de um grupo de jovens vivendo na rica e ensolarada Califórnia.
Capaz de se auto-referenciar, e até mesmo se criticar dentro da própria série (através do programa fictício The Valley), THE OC teve o talento (e a sorte) de encontrar a mistura perfeita entre humor e melodrama numa série teen. Em sua curta, mas intensa trajetória, teve 92 episódios distribuídos ao longo de suas quatro temporadas, chegando a fazer mais de 10 milhões de expectadores em sua melhor fase. Em sua última temporada, amargou uma audiência de cerca de 4 milhões de expectadores, contra os arrasa-quarteirões GREY’S ANATOMY e CSI, sendo cancelada mesmo tendo boa parte da crítica norte-americana a seu lado. Ainda assim, deixa sua marca não apenas por ter se tornado um hit quase que instantâneo, mas principalmente por revitalizar um gênero sempre explorado com muita caretice e pouca criatividade; o drama teen.

(Feliz 2008 à todos! A lista completa de filmes e séries vistos em 2007 no post abaixo).

por ALVARO ANDRÉ ZEINI CRUZ

3 comentários:

Tony Stark disse...

Porra vc retratou a série perfeitamente ,tenho exatamente a msma opnião so axo q essa série não merecia ser cancelada por vários motivos, principalmente pq e a minha favorita. Vejo muitas séries tentando imitar O.C. tipo "Gossip girl" que muda a história mas o fundo e o msmo, pow O.C. vai ficar na memoria e nos Hd's de muita gente inclusive eu !!!
vlw

JEFERSON figueiredo disse...

adorei o texto !!!!

Blogger de filmes e seriados disse...

Amei o texto e de boa acho que no final foi bom Marissa ter morrido ela nao fazia bem a Ryan ja Taylor mesmo com seu jeito mandao fazia mais bem a ele e eu acho que ela nao amava Ryan de verdade na 1° temporada ela escolheu ficar com Luke no episodio do cacino so quando ela viu Luke traindo ela é que ela quis ficar com Ryan (beijou ele ajudou ele e mesmo assim preferiu Luke) e tem outra ela preferiu ficar com o Johnny ja sabendo que ele era apaixonado por ela do que ficar com Ryan, ja Taylor demonstrava que amava Ryan de verdade fazendo aquele album querendo ir pra mesma universidade que ele